quinta-feira, 31 de dezembro de 2015

Post em tempo real...

Faltam duas horas e meia para a meia noite e eu já tenho o raio das cuecas azuis (com bolinhas brancas é certo, mas azuis) enfiadas no dito cujo... 2015 não me dá sossego...

E para 2016 a Professorinha quer...

Sabem aquela opção do Facebook que permite bloquear criaturas... Pois, é só isso que eu quero, mas para a minha vida. É que seríamos infinitamente felizes juntos. Aquilo ia ser bloquear como se não houvesse amanhã... Ele ia ser pessoas "não", que nunca estão bem com nada... Ele ia ser pessoas que se acham a última bolacha do pacote... Ele ia ser pessoas a quem tu perguntas "Então, está tudo bem?" e nunca, mas nunca mesmo, dizem que sim, é só um vai-se andando com suspiro no fim... Ele ia ser pessoas que só elas têm problemas... Ele ia ser pessoas que amuam como a canalha... Ele ia ser pessoas donas da razão... Ele ia ser pessoas que são poços de energia negativa... Ele ia ser pessoas que subestimam a inteligência dos outros... Ele ia ser pessoas sem o mínimo de vergonha na cara... 
E como ainda não se pode andar por aí de caçadeira, assim à maluca, o ideal seria mesmo ter esta opção na nossa vida. O Mundo seria um lugar bem melhor.
Por isso meus amigos, a Professorinha deseja-vos um 2016 com um novo botão de Bloquear, livrem-se do que não precisam! 
Eu vou activar o meu e vai ser uma limpeza daquelas... Ai vai, vai...




quarta-feira, 25 de novembro de 2015

Next!!!

Há uns tempos dei com a minha pessoa a ver um documentário sobre associações de protecção de animais que actuam e salvam em alguns países asiáticos, animais exóticos, que são exibidos na rua para turistas. Um dos animais mais explorado para esse fim, são os elefantes. E então perguntava-se a um dos donos de um elefante como é que conseguia treiná-lo tão bem e ter ali um animal tão portentoso numa forma tão submissa e dócil, apesar das chibatadas e dos grilhões nas patas traseiras. O dono lá explicou que apesar do elefante ser um animal extremamente inteligente, este treino era iniciado com os animais ainda muito jovens e era repetido até à exaustão do animal, até que estivesse interiorizado. Pelas palavras do dono do elefante: "Para serem bem treinados é preciso quebrar-lhes a vontade." Estas palavras ficaram-me na cabeça.
Quando resolvi aceitar o emprego na fábrica, infelizmente eu sabia para o que ia... Sabia que o ambiente podia ser de cortar à faca por causa das produções, sabia que era duro fisicamente, sabia que a encarregada podia ser exactamente como foi (a real bitch!), sabia que durante as duas primeiras semanas se iriam trabalhar 12 horas por dia a 3 euros à hora. Não ia era preparada para o resto... para a mecanicidade que toma conta de nós, para a falta de motivação, para a falta de humanização. Lá, as pessoas começam a aproximar-se mais de máquinas, porque assim são melhores trabalhadores e dão mais produção, e vão deixando devagarinho de se verem como pessoas... pessoas únicas, com sonhos e objectivos. Os dias começam a passar, cada um mais igual ao anterior. É um trabalhar sôfrego, para chegar a casa e descansar o pouco que se pode sofregamente, para que no dia a seguir comece tudo outra vez... Até ao dia de receber e começar tudo outra vez...
Nem vos conto as vezes que dei comigo em modo off, os meus braços a trabalhar como se não houvesse amanhã e a minha cabeça looooonnnnggggeeeeee, na minha zona zen. E ainda assim pensava :" Anda lá, deixa de ser vidrinho de cheiro! Vais habituar-te... Se elas conseguem também consegues! E já falta pouco para o dia acabar..." E foi no meio de uma destas minhas evasões mentais, que uma tarde, já quase ao fim do dia o patrão resolve anunciar que afinal ainda se ia trabalhar mais horas e quem não aguentasse é porque não servia para aquilo... Eu senti os grilhões a apertar e resolvi dizer que não, eu não servia para aquilo e que no dia a seguir já não ia mais... má vontade, não sei... talvez... Mas é a MINHA vontade, é aquilo que me move... E isso não é para quebrar.
E pronto, vim-me embora. Trabalho? Venha o próximo!

Ah! O elefante e outros que também eram escravizados na rua, foram salvos pela tal associação, foram comprados aos donos e agora vivem num santuário para protecção destes animais.  :)



sexta-feira, 20 de novembro de 2015

Trabalhar na fábrica = Twiligth Zone

Ora bem, vamos lá pôr este pardieiro em dia.
Antes de vos contar que já me despedi da fabriqueta, não podia deixar de partilhar convosco estas belas pérolas...
Pérola 1:
Discutia-se à mesa, durante o lanche, esse tema tão actual dos nossos dias, que é o tamanho dos tampões para as senhoras. Umas diziam que havia uns assim pequeninos (exemplificavam com os dedos), outras diziam que havia assim uns mais grossitos para os dias com mais "fuluxo". E outras defendiam que foi a melhor coisa que inventaram e que agora até já havia um tipo de tampão, para cada tipo de patareca. Nisto, uma das raparigas diz: " Eu cá não gosto nada dessas coisas... O outro dia emprestaram-me um e tive toda a tarde, assim nem sei como, que até me davam os calores... O raio do coiso era do tamanho de um charuto!". "Do tamanho de um charuto?????"- diz outra, "Até gostava de ver! Amanhã trazes prá gente ver."
Dito e feito. No dia seguinte a mesa do refeitório estava adornada com um conjunto de tampões, um de cada tamanho que existe no mercado. A defensora dos tampões: "Estás a ver? Que eu saiba só existem estes tamanhos!" A que não era assim tão a favor, não tem mais, vai à bolsa e tira um dos que tinha falado, todo embaladinho e mostra: "Estás a ver? Olha só o tamanho do bicho, olha só para isto!". A outra pega no tampão, abre a embalagem e desvenda o mistério: "Oh parola! Isto é o aplicador, o tampão está lá dentro... é só para te ajudar a meter, percebes?". Diz a outra: "Atão, qué-se dizer que isso não fica lá dentro?"
A partir daqui eu já não ouvi mais nada e só me lembrava da Leonor do Camões, que ia formosa, mas não segura. Claro que lhe davam os calores, pudera!
Pérola 2:
Era dia da visita do médico de trabalho. E andava um sururu pela fábrica, que este é que sim, que valia a pena ver, pois era novo e um pedaço de homem. Ao fim do dia o patrão chama a Professorinha e as suas novas colegas à frente de toda a gente, dá-nos um copo para a mão e diz: "As meninas agora vão fazer xixi para o copo e depois é para entregar ao Sr. Doutor, pode ser?" O médico olhava para nós, assim num misto de "não sei se me rio ou se me enfio num buraco". Mas o que é certo é que o buraco era bastante mais lá no fundo, pois nesse instante a encarregada resolve dar ares da sua graça e solta um grande e alto " E quê, tais todas a olhar para o copo, porquê? Num lavastes o pito hoje?". 
Isto, meus senhores, isto é nível!(Só que não!)
Já vos disse que me despedi? Amanhã conto-vos o resto, senão isto não rende nada.


terça-feira, 3 de novembro de 2015

E a melhor piada do dia vai paaaaarrrrrrraaaaaa...

A encarregada da fábrica fez anos. Hoje no intervalo alguém lhe pergunta " E então, ontem houve festa? E o teu homem acendeu-te a vela?" (Ler com pronúncia do Norte se faz favor)
(...) (...) (...)
Eu mereço?

segunda-feira, 2 de novembro de 2015

Professorinha, a operária

Pois é... ainda não foi desta... Professorinha ainda não quinou, quase que quinava, mas não... Não quinou.
Então é assim, Professorinha ainda sem emprego, fartinha de estar em casa quase a cortar os pulsos, a ganhar a miséria que me foi atribuída pela segurança social decide que é chegada a hora de jogar a última cartada e atira-se de cabeça para o nono círculo do inferno de Dante... Professorinha começou a trabalhar numa fábrica, no departamento da revista e da embalagem. É, eu sei... que desperdício de formação, que pena, que miséria de país, blá, blá, blá whiskas saquetas... Deixem-se lá disso, que eu já ouvi de tudo e o choradinho não me paga as contas ao fim do mês. 
Mas nem tudo está perdido... a fabriqueta é um antro de inspiração, é um poço de matéria para blog (ok... para este blog). Em duas looooooonnnnggggaaaaaasssss semanas já soube que:
1. Ninguém gosta de trabalhar lá, é apenas um meio de ganhar alguns trocos,
2. A encarregada anda todo o dia com aquele ar de "Foderam-me e não me pagaram",
3. As conversas nos intervalos ainda não passaram de dois temas, pinanço e telenovelas,
4. Já houve escandaleira, com gritos e tudo, pelo menos duas vezes,
5. O patrão está a divorciar-se e anda envolvido com um dos funcionários e foi esse o motivo de uma das vezes que houve escandaleira,
6. De manhã, TODOS os dias, há uma funcionária que diz: "Ai meu Deus, quem me dera ser rica, boa e bonita!"
7. Há lá pessoas com um coração de ouro,
7. Para mim isto é temporário, que eu não matei ninguém!
Digam lá... melhor que a nova edição d´"A Quinta"...,
Aguardem... Cenas dos próximos capitúlos, já a seguir...


segunda-feira, 12 de outubro de 2015

Dias Perfeitos



Domingo de chuva,
Cheiro de terra molhada,
Matinée de teatro,
Rir até ter lágrimas nos olhos,
Mini-tartes de maçã e canela,
Chá preto quentinho a fumegar,
E um Príncipe ao meu lado...

sexta-feira, 9 de outubro de 2015

Cenas de uma União de Facto- Acto III

O drama, o horror, a tragédia...
O Príncipe cortou-se com a faca do pão. Fez um corte no dedo mindinho praí com 3 milímetros. Está ali amuado a ponderar se vai conseguir trabalhar.
É... vou ter que esconder as facas.

"Não há bem que sempre dure, nem mal que nunca acabe."

De vez em quando dá-me para andar a vasculhar aqui no blogue e ver o que escrevi. Hoje foi um desses dias e dei comigo a ler o 1º post que escrevi em Setembro do ano passado... Até me arrepiei...
Este Setembro não foi fácil, saiu-me do corpo e da alma.
Este Setembro foi mau, muito mau... O meu pai ficou doente, sem avisos e sem sintomas. Fez um exame de rotina e num dia ao fim da tarde a minha mãe telefonou-me a dizer que seria hospitalizado no dia a seguir. Havia urgência e havia possibilidade de ser cancro.
Eu que já li imensos testemunhos sobre cancro, senti exactamente o murro no estômago que todos eles falam e por instantes fiquei sem chão. Ainda assim,  no dia a seguir lá estávamos, os três, dispostos a não baixar o braços, dispostos ao que estaria para vir.
O meu pai foi operado, os médicos dizem que correu muito bem e agora já está em casa a recuperar. Eu só agora é que consegui respirar um bocadinho e depois disto tudo, não consigo deixar de pensar em quem está a receber este tipo de notícia, em quem está a lutar contra isto todos os dias e mesmo assim vai à luta com tudo o que tem. Os meus pensamentos e admiração estão convosco, pois por mais testemunhos que se leiam e ouçam, só cai a ficha quando nos toca a nós. é egoísta mas é verdade.
Este Setembro ensinou-me (à bruta) que apesar de todos os meus problemas, que não deixam de ser problemas e todos os dias me chateiam, ao lado disto são coisas de menor valor e o melhor é ver o copo meio cheio, senão a vida leva-nos de arrasto e depois não há quem se levante. Depois da tempestade, a bonança. Assim seja.

segunda-feira, 5 de outubro de 2015

Amigas da onça, é o que é!

Atão qué-se dizer que o biju dos bijus veio desfilar a sua santa saúde cá à terrinha, a 5 minutos da casa da Professorinha e ninguém avisou?!? NIN-GUÉM?!?
Deixai-vos andar...

Biju aqui...

domingo, 4 de outubro de 2015

Ver o copo meio cheio ou a porta meio aberta

Ao menos alguém realizou um sonho nestas eleições... Paulinho Portas finalmente é a 1ª dama!
Haja alegria!

E agora Portugal?

Este ano assisto às eleições do lado de fora. Eu Professorinha, aqui confesso o meu pecado, eu não fui votar (vá apedrejem- me até à morte) e  sinto que não tenho direito a manifestar opinião, mea culpa, mea culpa...
Ainda assim, ao ver o telejornal, não consigo deixar de me lembrar disto:


And now Portugal, what you gonna do? Bend over?!?!?!?

sexta-feira, 18 de setembro de 2015

domingo, 6 de setembro de 2015

E o que fizeste mais em Amesterdão, Professorinha?

1. Aprendi a não atravessar as ciclovias sem olhar antes para os dois lados, há bicicletas por todo o lado e a grande velocidade... E é melhor ter cuidado porque a minha relação com estes meio de transporte é igual à relação do Calvin com a sua bicicleta.

2. Os holandeses (gajos) que eu vi, são na maioria uns grandes "bijus".

3. Os motoristas de eléctrico são uns gandas malucos, cantam e tudo.

4. Vimos três casamentos.

5. Vi os Girassóis de Van Gogh ao vivo e a cores, a três palmos de distância.

6. Provei Bitterballens, uma espécie de croquetes, os nossos são  melhores.

7. Fui a uma coffeshop, lanchei um spacecake, o Príncipe pôs no facebook e cá na terra caiu o Carmo e Trindade.

8. O spacecake fez o seu devido trabalho e o resto do dia foi uma alegria (aconselho vivamente repensar na ideia de abrir coffeshops em Portugal, podia ser que a tendência prá desgraça se esbatesse... É só uma ideia.)

9. Vi muitas sex- shops. Numa delas vi um berbequim com um dildo na ponta... É coisa para nos deixar a pensar...(aconselho vivamente repensar na ideia de franchisar a coisa também em Portugal, podia ser que a tendência prá desgraça se esbatesse... É só uma ideia.)

10. Vi o Red District... É todo um Mundo à parte... Nós não estamos preparados para aquilo. Mas antes o que há lá, do que o que se vê por cá.

11. Falei com Holandeses, Brasileiros, Argentinos, Espanhóis, Americanos, Franceses e Egípcios.

12. Calcei uns tamancos gigantes, como os do Bocas, e trouxe uns em miniatura de recuerdo.

13. Fiz uma tour de barco pelos canais e um grupo de universitários noutro barco mostraram-nos o rabo and we´ve been mooned!

14.Vi um rapaz com um fato cheio de renas e flocos de neve.

15. Vi a loja de preservativos mais original de sempre.

16. Vi muitas despedidas de solteiro.

17. Vi coelhos à solta, lamas e um canguru albino e não foi no dia em que comi o spacecake.






















E pronto, foram assim as férias... é... e já acabaram... E agora licença, que eu vou ali cortar os pulsos e já venho, sim?

quarta-feira, 2 de setembro de 2015

Don Quijote de La Mancha

Num dos últimos dias em Amesterdão, fomos ver os moinhos de vento... Impossível não relembrar Cervantes com o seu Don Quijote.


"En esto, descubrieron treinta o cuarenta molinos de viento que hay en aquel campo; y, así como don Quijote los vio, dijo a su escudero: -La ventura va guiando nuestras cosas mejor de lo que acertáramos a desear, porque ves allí, amigo Sancho Panza, donde se descubren treinta, o pocos más, desaforados gigantes, con quien pienso hacer batalla y quitarles a todos las vidas, con cuyos despojos comenzaremos a enriquecer; que ésta es buena guerra, y es gran servicio de Dios quitar tan mala simiente de sobre la faz de la tierra. -¿Qué gigantes? -dijo Sancho Panza. -Aquellos que allí ves -respondió su amo- de los brazos largos, que los suelen tener algunos de casi dos leguas. -Mire vuestra merced -respondió Sancho- que aquellos que allí se parecen no son gigantes, sino molinos de viento, y lo que en ellos parecen brazos son las aspas, que, volteadas del viento, hacen andar la piedra del molino."

(Miguel de Cervantes, El Quijote de la Mancha, capítulo VIII)


(Em Português)

"Quando nisto iam, descobriram trinta ou quarenta moinhos de vento, que há naquele campo. Assim que D. Quixote os viu, disse para o escudeiro: - A aventura vai encaminhando os nossos negócios melhor do que o soubemos desejar: porque, vês ali, amigo Sancho Pança, onde se descobrem trinta ou mais desaforados gigantes, com quem penso fazer batalha, e tirar-lhes a todos as vidas, e com cujos despojos começaremos a enriquecer: que esta é boa guerra, e bom serviço faz a Deus quem tira tão má raça da face da terra. - Quais gigantes?- disse Sancho Pança. - Aqueles que ali vês- respondeu o amo- de braços tão compridos, que alguns os têm de quase duas léguas. - Olhe bem Vossa Mercê- disse o escudeiro- que aquilo não são gigantes, são moinhos de vento; e os que parecem braços não são senão as velas, que tocadas do vento fazem trabalhar as mós."

(Miguel de Cervantes, D. Quixote de la Mancha, capítulo VIII)






segunda-feira, 31 de agosto de 2015

O esconderijo

No 1º dia em Amesterdão, visitámos a casa onde ficava o esconderijo que abrigou Anne Frank e os seus familiares, durante os dois últimos anos da 2ª Guerra Mundial. Eu já li o Diário há muitos anos, com a mesma idade que tinha Anne quando o escreveu, e lembro-me que me impressionou de tal forma que o li 3 ou 4 vezes... E fiquei com algumas das passagens gravadas na memória... Os posters que ela tinha colado nas paredes do quarto, a estante que disfarçava a entrada para o esconderijo, o diário forrado a tecido vermelho de xadrez, e o sótão onde ela conversava com Peter e onde se podia ver o céu...
Ao entrar na casa, que agora é um museu, é isso que se pensa, é mais um museu... Mas quando se toca nos corrimões para subir as escadas altas e estreitas, a ficha cai e a energia que se sente é realmente avassaladora, quando dás contigo a pensar "Ok, isto é real... Isto aconteceu mesmo...". E é impossível não se sentir o coração apertado quando se chega à estante que disfarçava a entrada do esconderijo...
No fim, está lá o Diário de Anne, aberto com a sua letra pequenina, para poupar espaço, para que durasse mais... Na sala a seguir já se fala do dia em que foram descobertos, do dia em que foram traídos, do dia em que entraram nos campos de concentração... E estão lá as listas, com um número de nomes que parece não acabar... O de Anne e os dos seus familiares são um grão de areia no meio daquela lista.
E eu dei comigo a sentir vergonha... Vergonha alheia, por serem pessoas a fazer isto a pessoas... Por achar que por vezes o mundo esquece-se, e a história, de uma forma ou de outra repete-se...
O Diário, aberto, é para isso mesmo, para que o mundo não se esqueça, pela Anne.


quarta-feira, 26 de agosto de 2015

Sure...

Sabem quando vão no avião e o piloto fala para os passageiros através do intercomunicador? Eu só percebo a parte em português que diz que a companhia aérea "tal" nos deseja uma boa viagem. De resto, para mim soa tudo a isto...


terça-feira, 25 de agosto de 2015

Daqui a umas horitas...


17 Coisas a fazer em Amesterdão se o avião não quinar:

1. Comer um spacecake;
2. Visitar a Anne Frank huis;
3. Fotografar os canais;
4. Quadripolarizar outra vez Amesterdão;
5. Comer um spacecake;
6. Visitar o Museu Van Gogh;
7. Ver um moinho de vento;
8. Tentar andar de bicicleta;
9. Comer um spacecake;
10. Fazer o amor;
11. Trazer uns tamancos iguais aos do Bocas;
12. Ver o Red District;
13. Comer um spacecake;
14. Ver o Museu do Sexo;
15. Comprar tulipas;
16. Comprar uma daquelas bolinhas que se agitarmos parece que neva lá dentro;
17. Tentar trazer spacecakes para as migas.

É... eu sou um grande cliché... Aguentem-se!

E Amesterdão... SE PREPARE, QUE EU VOU-LHE USAR!!!

quarta-feira, 19 de agosto de 2015

"Sapisses" de um Príncipe

Eu tenho a teoria que as sogras não gostam de partilhar os filhos, os filhos homens... Então inconscientemente não ensinam as alminhas a fazer nada em casa... Ensinam-lhes que o mundo já vem pronto. E  depois vem uma nora que acha que o filhinho da sogra é completamente capaz de fazer tudo, até porque tem duas mãozinhas benzaódeus... e é uma grande cabra porque ele em casa da rica mãezinha não levantava um pêlo do chão... 
Eu tenho cá para mim que isto é tudo um esquema para que as futuras noras percam a cabeça e devolvam o filhinho querido ao remetente.
É, todos os Príncipes têm as suas "sapisses"...

(E por sogras, não entendam a minha sogra... e muito menos por noras entendam Professorinha, que isto é apenas uma teoria ;))


sexta-feira, 14 de agosto de 2015

Só pode ser Karma!

Dizem que as melhores coisas acontecem quando menos esperámos...
Oh pá! Deve andar alguém a dormir porque eu já ando há uma porra de tempo a fazer-me despercebida e nada... É que nada mesmo! Um tédio, é o que é!

sábado, 8 de agosto de 2015

Controlo de natalidade subliminar

Hoje estava uma pessoa descansadita no sítio do costume... Sumo natural, torradinha acabada de fazer... Tudo na paz dos anjos...
Nisto entra uma família com duas criancinhas e sentam-se ali mesmo à nossa frente (as criancinhas é que escolheram o lugar, as pestes...) e pronto, numa fracção de segundos a Lei de Murphy resolve provar que existe e o caos toma conta do cenário. Ele era uma das crianças aos berros com a mãe, ele era o mais pequeno a correr por todo o lado, ele era a mãe a responder à criança aos berros com um " Não!" monocórdico e abafado (o que é que aconteceu à bela da palmada?), ele era o mais novo ao chuto às canelas do pai... Eu já contava até 1000 mentalmente e deitava o olhar flagelador à criança mais velha, quando reparei que os pais, os dois adultos, continuavam a sua conversa alegremente como se nada se passasse. O marido conversava serenamente com a a sua esposa enquanto levava chutos nas canelas... E ela ouvia-o com um sorriso no rosto, que por sua vez era encarado pela t-shirt que o marido envergava que dizia : "Homem que é homem, não bebe leite. Come a vaca!"
E eu? Eu vim-me embora... um bocadinho deprimida...

quarta-feira, 29 de julho de 2015

O bom que se leva desta vida...

Na minha terra, por esta altura há uma romaria... Daquelas com farturas, bifanas, pão com chouriço, carrocéis, gente que eu nunca vi na vida (apesar da terra ser minúscula), iluminações que não lembram ao diabo, gajos de poupas e terços de plástico ao pescoço, gajas de "imbigos" e fisgões à mostra, filhos pródigos da terra a dizer " Michel arrête! Tu vas tomber!", enfim, uma multiplicidade de tesouros culturais...
É esta a romaria que na minha infância me dizia que o Verão tinha chegado e que as férias grandes ainda nem iam a meio... E quem nunca foi lá dar uma voltinha no carrossel dos cavalinhos e das girafas que atire a primeira pedra...
E felicidade... meus amigos... Felicidade é voltar lá aos 35 anos anos com as matulonas das minhas amigas e voltar a dar uma voltinha no carrossel dos cavalinhos e das girafas.
Hoje foi o dia!


segunda-feira, 20 de julho de 2015

Fui ao Marés Vivas e sobrevivi...

Fui ao Marés Vivas... Assim na loucura fomos os três dias e só estou a escrever hoje porque estive ligada às máquinas até há um bocadinho. E porque isto de sermos uns gandas malucos depois de cotas ainda tem  o que se lhe diga... 
Os concertos foram porreirinhos... o Lenny Kravitz veio acompanhar a banda e mal se ouviu o senhor (também já é cota, não se devia meter nestas andanças), mas os Buraka cumpriram e deitaram o recinto abaixo. Eu... fartei-me de andar, saltei e dancei muito, tirei muitas selfies, dancei um slow a oito, comi duas bolas de berlim e uma trinquinha (que é uma francesinha de comer à mão)... E para o ano lá estaremos!
Agora vou pôr a roupa a lavar senão ainda desenvolve vida própria.


terça-feira, 7 de julho de 2015

É de propósito, não é?

Professorinha em modo de contenção e vem a Moschino, armada em parva, tentar uma pessoa!




Ooooopááááá!!!! É que não se aguenta! (Estúpidos, pá!)

quarta-feira, 1 de julho de 2015

E a formação Professorinha?

A formação do IEFP terminou...
Durante a minha apresentação um colega sentiu-se mal, desmaiou e tivemos que chamar o INEM, ele ficou bem e eu fiquei a pensar se aquilo não era um sinal do Universo a dizer: " Professorinha não vás por aí..." 
No fim da aula fomos todos jantar fora, o Filósofo dissertou sobre o sofrimento que é estar vivo... A engenheira bioquímica já estava assim um bocadinho pró entornada e juntou-se à formadora a rabiscar um possível plano de negócios na toalha de papel do restaurante, a ideia de negócio: uma casa de realização de fetiches sexuais. Foram elas que ficaram com a minha atenção... 
O plano de negócios ficou na toalha do restaurante e tenho cá para mim, que um dia, ainda vai fazer alguém muito rico. 
Ah! E todos acabámos a formação com aproveitamento, que no IEFP não se facilita e os números têm que bater certo... Emprego? Não, ainda não... Mas ainda nos vemos na próxima formação (vá, tou a brincar, sarcasmozinho... Ó Universo, vê lá, isto não é um desafio!)

Doçura...



segunda-feira, 29 de junho de 2015

sábado, 27 de junho de 2015

Discos pedidos

Ando desinspirada... 
Não me tem apetecido escrever... ando metida comigo mesma e apetece-me embirrar com o Universo... Não o vou fazer que diz que ele nos responde da mesma forma e aí sim, temos o caldo entornado, por isso fico-me pelo desabafo musical...
Universo, vida, familiares chatos que dói, amigos néscios que nem aos 35 anos sabem o que querem da puta da vida, trabalho (ou ausência dele), esta música é para vós, sim?


Com os melhores cumprimentos, 
A Professorinha


terça-feira, 9 de junho de 2015

Até já!

Hoje vai ser quase Girls Nigth Out (quase porque o Príncipe deve aparecer com os gajos da bola, lá terá que ser...)


Não esperem por mim! Fui!

quarta-feira, 3 de junho de 2015

Tininha, amori...

Mulheres deste país juntai-vos à Professorinha...
Parece que a Tininha Ferreira está numa de "o que é nacional é bom" e começou a despir os bijus deste país... Nada contra, tudo a favor! E parece que já estou a ver muita mulher que anda aí desanimada com a vida, a fazer a assinatura da "Cristina", a largar a depressão e a começar a arrebitar... Isto com o que se vai poupar em antidepressivos é um verdadeiro serviço público... Por isso Tininha do meu coração, para Julho, na capa da "Cristina", em vez disto:


Quero isto...


Mas sem a Irina à frente (como da outra vez). As Emporio Armani também podem ir à vidinha delas...

Tininha, amori, a menina não me dê desgostos, sim?
Agradecida,
A Professorinha




domingo, 31 de maio de 2015

(...)

Sabem aquele momento em que temos um nó no atacador do sapato e ficamos horas à volta daquilo a ver se o conseguimos desatar, primeiro vamos lá com toda a calma, depois tentámos com ajuda de alguma coisa, depois pedimos ajuda a alguém e por fim acabámos por fazer o que seria o improvável... tesourada no atacador e tirámos o nó, o atacador nunca mais vai ser o mesmo, mas também já não tem o nó...
Ás vezes apetece-me fazer isso à vida, só para ver o que irá acontecer...


terça-feira, 26 de maio de 2015

Cenas de uma união de facto- Acto II

Hoje o Príncipe pôs a máquina da roupa a lavar...
Minha versão da história: Príncipe enfia lençóis na máquina de lavar, põe o detergente na gaveta certa (sob supervisão), Príncipe liga a máquina de lavar.
Versão dele: Opá! Hoje lavei a roupa toda... E era roupa de uma semana inteira!

(Já tou a ver a coisa... O resto da semana vai ser em modo alapado, porque hoje já trabalhou muito...)

Desabafozinho...

AAAAAAAAAAHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHH!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHH!!!!!!!
AAAAAAAAAAAAAAAAAHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHH!!!!!

(Melhorzinha...)